em dia de calmaria
a praia a pedir-nos o corpo suado
e a gente a olhar igrejas e gentes e gatos e telhados
a gente desenhando em nome do prazer do traço
e o que os olhos captam
o que alma aprisiona
surge no papel como por milagre
a gente a imitar os deuses e nem sabendo
andava uma pata de frango por ali descarnada a lembrar encruzilhadas em noites de lua e disso que me tenha crescido, imensa, sobre as casas...
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